Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

As primeiras observações a respeito da electricidade remontam da Grécia antiga, quando o filósofo, astrónomo e matemático grego Tales de Mileto nos meados do século VII / VI a.C. Apesar de controvérsia da data do seu nascimento assim como a sua morte, muitas literaturas apontam ter vivido cerca de 90 anos, observou que depois de friccionar o âmbar com peles de animais era capaz de atrair corpos leves. Assim foi atribuido ao âmbar um poder mágico, até que em 1600 Gilbert, médico da corte inglesa de Isabel I, físico notável, lembrou-se de realizar experiências com corpos de outros materiais e observou que alguns adquirem, depois de friccionados, a mesma propriedade do âmbar. Efectivamente, caiu por terra o poder mágico que era atribuido ao âmbar e enveredou-se por uma interpretação científica do fenómeno.

Âmbar amarelo

Como o primeiro material electrizado por fricção foi o âmbar, que em grego se designe por “electron” surge o vocábulo “electricidade”
A partir do século XVII, começam estudos para uma melhor percepção do fenómeno da electricidade, nomeadamente a electrificacção por atrito demonstrada por uma máquina inventada por Otto von Guericke em 1672.

Em que ano surgiu os primeiros sinais de Electricidade?

Os marcos na história da descoberta e controlo da electricidade começam por volta de 1729 com a descoberta por Stephen Gray da condução da electricidade, distinguindo entre condutores e isolantes eléctricos, bem como da indução electrostática.
Em 1733, Charles François de Cisternay du Fay e o padre Nollet distinguem duas espécies de electricidade (a vítrea e a resinosa) e enunciam o princípio da atracção e repulsão das cargas eléctricas.
Em Outubro de 1745, o holandês Ewald Georg von Kleist descobre que a electricidade é controlável e inventa a garrafa de Leiden (as primeiras experiências tomam lugar em Leiden, Holanda), a percursora do condensador. O condensador é descoberto independentemente por Ewald Georg von Kleist e por Pieter von Musschenbroek. O condensador consistia numa máquina com a capacidade para armazenar cargas eléctricas e era constituído por dois corpos condutores separados por um isolante fino.
Em 1750, Benjamin Franklin descobre que os relâmpagos são o mesmo que descargas eléctricas e propõe a ideia de pára-raios que afastariam os raios das habitações, tornando estas mais seguras e menos sujeitas a fogos. Em 1752, Franklin apresenta os resultados da sua experiência com “papagaios de seda” à Royal Society. Ele considerava a electricidade como um fluxo de iões invisível que “escoava” de um corpo a outro. Se esse fluxo ocorresse de um corpo com mais “fluido” para um corpo com menos “fluido”, dizia-se que os corpos eram positivos e negativos respectivamente.
Em 1767, Joseph Priestley, por influência de Franklin, um dos seus grandes colaboradores nas pesquisas sobre electricidade, publicou uma obra com o título ‘The History and Present State of Electricity’ onde demontrou uma compilacção das teorias da época, esta experiência o permitiu entrar para a Royal Society.
Charles Augustin de Coulomb publicou em 1785, estudos sobre medição das forças de atracção e repulsão entre dois corpos electrizados (Lei de Coulomb), inventando aquilo que veio a ficar conhecido por balança de Coulomb.

O que impulsionou a primeira revolução industrial?

A primeira máquina a vapor

Em 1788, James Watt constrói a primeira máquina a vapor que tinha uma velocidade bastante menor comparactivamente às locomotivas actuais, importante invento impulsionador da 1ª Revolução Industrial. Em sua honra, foi dado o seu nome à unidade da potência eléctrica – watt [W].


Em 1799, foi fundado o Royal Institution of Great Britain que vem apoiar o campo de investigacção da electricidade e magnetismo. Nesse mesmo ano Alessandro Volta prova que a electricidade pode ser produzida utilizando metais com diferentes polaridades separados por uma solução salina. Volta utilizou discos de cobre e zinco separados por filtro mergulhados em ácido sulfúrico para produzir este efeito.
Em 1786, Alessandro Volta apoiou a interpretação da experiência desenvolvida por Luigi Aloisio Galvani, colocando entre dois metais a perna de uma rã morta produzindo contracções nesta. Ao agregar estes discos uns por cima dos outros, Volta criou a primeira Pilha Eléctrica, a primeira forma controlada por electricidade contínua e estática. Em sua homenagem, foi dado o seu nome à unidade de medida de potêncial eléctrico – volt [V].
Em 1802, Humphry Davy experimentou no campo da electrólise e separa o sódio e o potássio. Dez anos mais tarde, Joseph Baptiste Fourier apresentou a sua teoria sobre a condução do calor através de corpos sólidos.
A refracção da luz foi explicada por Augustin-Jean Fresnel em 1815, que estabelece a teoria da luz polarizada.
Em 1819, Hans Christian Oersted deu passo inicial na investigacção da relação entre a electricidade e o magnetismo (electromagnetismo).
Em 1820, André Marie Ampère deu continuidade dos estudos do Hans Christian Oersted e, estabelece as leis do electromagnetismo. Em sua honra, foi atribuído o seu nome à unidade de medida de intensidade de corrente eléctrica – ampère [A].
No mesmo ano de 1820, Pierre Simon Laplace, desenvolveu uma importante actividade científica em variados domínios, formulou o cálculo da força magnética. Ainda no decorrer desse ano, Jean Baptiste Biot desencadeou estudos que viriam resultar na Lei de Biot-Savart sobre campos magnéticos.
Em 1827, Joseph Henry iniciou uma série de experiências electromagnéticas e deu um avanço considerável sobre a temática da indução eléctrica, o que lhe permitiu obter uma ideia para construção do primeiro motor eléctrico.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *